Conhecida há séculos como a Cidade
Eterna, Roma é um dos lugares mais impressionantes do mundo. Sua história é
marcada pelas conquistas de seus soberanos e pelo desenvolvimento de sua
sociedade. Foi às margens do rio Tibre, na região central da península itálica,
que floresceu por quase 12 séculos uma civilização que transformaria para
sempre a história do mundo ocidental.
O Império Romano começou a se formar em torno do
mar Mediterrâneo por volta do século VIII antes de Cristo e sucumbira no século
V da era Cristã. Um período importante da história ocidental que serve até hoje
como referência no mundo moderno. Sua herança direta se encontra presente em
diversas áreas – na arquitetura, nas leis do Direito, no idioma, na política e
na filosofia do Ocidente. A história de Roma é estudada desde sua origem,
passando pela fase Monárquica, pela República até o Império.
Roma começou a ser povoada a partir de 2000 a.C.
Povos que descendiam dos arianos gregos se deslocaram para o centro e para o
sul da península Itálica. Estes povos primitivos formaram vários grupos:
latinos, samnitas, úmbrios, volscos e sabinos.
Afresco da Vila dos Mistérios - Pompeia
|
O romano antigo não era um povo
dotado de imaginação criadora e sensibilidade artística. Possuía era senso
prático e político. Adaptou ao seu temperamento utilitarista, e, sobretudo, aos
seus interesses políticos, as formas artísticas dos povos que ia conquistando e
submetendo.
As influências gregas foram as mais decisivas na
sua arte. Recebeu-as primeiro através dos etruscos, povo industrioso de remotas
e obscuras origens gregas, instalado no meio da península.
Depois foram as influências das colônias gregas do
sul da Itália e da Sicília. Finalmente influências diretas da Grécia, depois da
conquista militar, quando em Roma se tornou moda adotar ideias e costumes
gregos. Enquanto os gregos pensavam que as coisas úteis deveriam ser belas, os
romanos diziam que o belo deveria ser útil.
Por isso, na técnica e na expressão, a pintura romana é uma variante da pintura grega das fases clássica e helenística. Apenas, por ser de caráter prático, o romano acentuou lhe as finalidades decorativas, aplicando com maior frequência à arquitetura, dando-lhe forte realismo.
Por isso, na técnica e na expressão, a pintura romana é uma variante da pintura grega das fases clássica e helenística. Apenas, por ser de caráter prático, o romano acentuou lhe as finalidades decorativas, aplicando com maior frequência à arquitetura, dando-lhe forte realismo.
Zeus
- influência etrusca
|
Dedicando-se à arte da guerra não
tinham tempo para as Belas-artes. Mas quando conquistaram a Grécia, em 146 a.C.
sofreram a influência do espírito grego. Como dizem os versos de Horácio:
"A Grécia vencida subjugou o feroz vencedor
com a fascinação de sua arte."
O império Romano foi grandioso, mas o luxo, a indolência, o vício e a
corrupção levaram os romanos à decadência e à extinção do seu império. Com a
queda do Império Romano do Ocidente tem início a Idade Média.
Os afrescos
A palavra
afresco é empregada, muitas vezes, para designar a pintura mural em geral. Do
italiano "buona fresco" ("boa nova"), pintura mural mais
antiga e resistente da história da arte. Representa para a pintura
contemporânea o que o latim representa para as línguas neolatinas.
Trata-se de uma pintura com pigmentos à base de água, feita sobre argamassa
ainda fresca de cal queimada e areia. Sua relevância justifica-se por sua
resistência ao tempo e também pelo retorno ao estudo das origens da arte,
consequência de um longo período de procura estilística desenvolvido pelos
contemporâneos.
Os afrescos da cidade de Pompeia -
soterrada pelo vulcão Vesúvio no séc. I a.C – representam bem este período
antigo. Cenas do cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas
militares foram temas das pinturas romanas, já que Roma era voltada para isso e
para coisas estritamente práticas. Pintavam paisagens, retratos, e pinturas
retratando suas conquistas.
Usavam
tintas feitas com materiais retirados da natureza, como de metais em pó,
substâncias retiradas da madeira ou extraídas de moluscos.
As cidades de Pompeia, Herculano e
Stabia foram as mais importantes e, muito de sua arte pictórica, foi destruída
pela erupção do Vesúvio no ano 79 a.C.
Por isso a dificuldade de serem mostradas as antigas pinturas em superfícies lisas – quadros arquitetônicos fantásticos.
Por isso a dificuldade de serem mostradas as antigas pinturas em superfícies lisas – quadros arquitetônicos fantásticos.
Mosaico
São pequenas peças multicolores – de mármore, terracota,
cerâmica, pedras preciosas ou semi-preciosas – justapostas de modo a formar um
desenho, incrustadas numa base de cimento, argamassa ou material aderente.
Depois a superfície é banhada com uma solução de cal, areia e óleo, que
preenche os espaços vazios existentes entre as peças favorecendo a aderência.
Entre essa, outras técnicas naturalmente surgiram.
No apogeu do Império Romano a arquitetura utilizou-se muito dos mosaicos
como elemento decorativo, sobretudo nos pavimentos onde eram
representadas composições ornamentais, cenas familiares, paisagens e
alegorias.
As ruínas de Pompeia e de Roma ainda conservam muitos exemplos dessa arte. Embora conhecido desde a antiguidade, o Mosaico como expressão artística , está particularmente associado à cultura bizantina, que o disseminou. No início do século XIII era grande a influência da civilização bizantina no mundo. E, com a tomada de Constantinopla (1203) pelos cruzados, o mosaico espalhou-se mais, devido à fuga dos artistas para outros lugares.
As ruínas de Pompeia e de Roma ainda conservam muitos exemplos dessa arte. Embora conhecido desde a antiguidade, o Mosaico como expressão artística , está particularmente associado à cultura bizantina, que o disseminou. No início do século XIII era grande a influência da civilização bizantina no mundo. E, com a tomada de Constantinopla (1203) pelos cruzados, o mosaico espalhou-se mais, devido à fuga dos artistas para outros lugares.
Alexandre Magno montado no seu
cavalo Bucéfalo na batalha de Isso, encontrado em Pompeia.
ATIVIDADES
1º -
Representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos
detalhes. Esse estilo se enquadra na pintura romana no:
a) 1ª
estilo
b) 2ª
estilo
c) 3ª
estilo
d) 4ª
estilo
e) 5ª
estilo
2ª - A
técnica de pintura utilizada pelos romanos recebia seu nome em relação ao
processo que era usado na sua composição. Que técnica era esta?
a)
Pintura a Óleo
b)
Técnica em gesso
c)
Encáustica
d)
Afresco
e)
Técnica do ocre
3ª - Como
se chama o recurso arquitetônico desconhecido pelos gregos e egípcios, mas
transmitidos aos romanos pelos etruscos:
a) arco e coluna
b)
abóbora e frontão
c) frontão e arco
d) arco e
abóbada
e) bóbada
e arcco
4ª - Na estatuária romana, a característica dá-se pela:
a)
representação idealizada e bela das pessoas;
b)
representação fiel da realidade e das pessoas;
c)
representação detalhada das imagens e seres;
d)
representação de motivos tribais com precisão;
e) representação
distorcida da realidade observada.
5ª -
Fazem parte das inovações romanas:
a) arco,
flecha, cimento e colunas dóricas;
b) arco,
abóbora, cimento e colunas decorativas;
c) arco,
abóbada, concreto e colunas jônicas;
d) arco,
abóbada, concreto e colunas decorativas;
e) arco,
abóbora, concreto e colunas decorativas.
6ª - A
arte romana reúne duas ideias importantes, embora diversas, herdadas dos
etruscos e dos gregos. Quais são elas?
7ª - Os
gregos construíram seus templos não para receber pessoas, mas para abrigar as estátuas das divindades e serem admirados de fora. Já os romanos procuraram
criar grandes espaços interiores. Lembrando que os templos gregos eram
construídos com colunas:
a) –
Explique porque o arco, herdado dos etruscos foi fundamental para a arquitetura
romana.
b) – Além
do arco, que outro elemento arquitetônico foi fundamental para que os romanos
pudessem criar grandes espaços interiores?
c) – Dê
um exemplo de templo grego e um templo romano:
8ª - Que
características do povo romano nos são reveladas por suas obras como o aqueduto
de Le Pont Du Gard?
9ª –
Descreva a técnica do mosaico:
10ª –
Descreva a técnica do afresco:
ARTE ROMANA - 1ºANO
ARTE ROMANA
|
|
1ª
|
C
|
2ª
|
D
|
3ª
|
D
|
4ª
|
B
|
5ª
|
D
|
fontes:
A cidade Eterna ed.Escala;
Introdução da Arte ed.Mercado Aberto
Carlos Cavalcante, a pint.romana.
A cidade Eterna ed.Escala;
Introdução da Arte ed.Mercado Aberto
Carlos Cavalcante, a pint.romana.
v
ResponderExcluirAmei,seu material,parabéns!
ResponderExcluir